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O que traz de novo produção da Netflix sobre submarino Titan 226j1p

Filme relembra as decisões ruins que levaram à tragédia de 2023 3pk1c

Por Giovanna Fraguito 12 jun 2025, 19h51

Foto do submarino Titan por dentro (Agência Marcos Pontes/Reprodução)

A implosão do submersível Titan, em junho de 2023, que resultou na morte imediata dos cinco tripulantes, foi motivo de curiosidade de todo o mundo no período. Agora, o documentário Titan: O Desastre da OceanGate analisa os eventos que culminaram na tragédia do submarino, operado pela OceanGate, durante uma expedição ao local do naufrágio do Titanic. O filme, que estreou na Netflix nesta quarta-feira, 11, foca no comportamento arriscado do fundador e CEO Stockton Rush, que ignorou alertas de segurança e recusou certificações externas, demonstrando confiança excessiva no design experimental de fibra de carbono e titânio do casco da embarcação.

Com direção de Mark Monroe, a produção combina entrevistas, registros internos e narração de especialistas para evidenciar uma história de ambição desmedida, confiança cega e falhas éticas. Depoimentos de ex-funcionários e especialistas corroboram acusações de negligência sistemática, acompanhadas por evidências visuais e áudios de testes, nos quais o casco apresentou danos sob pressão. “”Estou convencido, com base na pesquisa e nas discussões que tive, de que o submersível Titan poderia ter implodido a qualquer momento. É mais assustador, de certa forma, entender a tomada de decisões ao longo dos 10 anos que levaram àquele momento. Tenho uma opinião bastante forte de que, se os civis (os clientes pagantes que a OceanGate chamava de especialistas de missão) tivessem visto as decisões tomadas ao longo do caminho, teriam sido muito mais reticentes em embarcar naquele submersível. E acho que isso não ficou claro, ou não foi esclarecido, para o público”, aponta Monroe.